agora que ja me joguei na estrada, não penso em voltar e penso em você, avistei o Nilo e algumas pirâmides saquei o poema que queria te enviar, mas nem mesmo bateria no celular... onde ha tomadas nesse deserto? não ha.

não vou voltar pelas tomadas,
pela mudança na previsão do tempo,
tenho que te avisar do meu poema,
antes que você pire acreditando no esquecimento.

enquanto faço desenhos na areia quente desse Egito, dou-te o Nilo. o Nilo inteiro feito um poema.

caso eu passe por tua quebrada, bata na porta e aguarde sentada, se não abrires eu vou de andada, deixo no chão planta lembrada pra cuidar do teu ar e casa.

vou entender coisa alguma, entendo nada. mas caso eu sinta alguma mágoa, tomo-te o Nilo de volta e todos os poemas eu rasgo. não penso em vingativa ser, mas lua em escorpião é perigosa. pode ser.

agora chega de blábláblá, tô na lan house egipcia escrevendo pra você o que tão cedo não vai ler, esconderei sem querer, feito tumba na piramide blog, pra ser surpresa qualquer dia desses quando você menos esperar.

Bu!