segunda-feira, 4 de junho de 2018

oi

tô partida de novo, desse jeito que só quem é pedra sabe como é.
passei pra dar notícia porque, porra, sei lá... eu tô enfiada aqui dentro desse quarto, pensando no que tenho que fazer e no que fizeram comigo.
irmã, a gente é planeta real! a gente orbita, funde, expande, se atrai, a gente faz tudo que os grandões fazem, a gente sente os abalos, as tempestades, as retrogradações. eu tô cada vez mais louca com isso e com o amor, né? ou melhor, com a gravidade.
não sei o que vai ser de mim nos próximos dias porque sempre que eu acho que tá tudo certo, eu dano a chorar. lua em câncer e um mar de lembranças que, não adianta, não tem o que faça parar de jorrar.
eu sou uma gênia da lâmpada pra algumas coisas, mas um camelo desabastecido pra outras. cruzes!
imagens boas, né? sei nem de onde tirei isso... deve ser o fracasso que me deixa criativa, porque na minha vida ele nunca tem espaço pra vir inteiro, então ele manda lembranças de algum lugar. como eu tô mandando pra você agora, filho de Mercúrio.
teu pai sabe ouvir ou só sabe falar? manda ele se ligar! comunicação não é só falação, não, ou a gente entendeu a lição errado?
acho que foi isso. lógico que foi.
tô parada pra analisar.

valeu pelos ventos, sempre frescos. valeu pelas fotos, sempre lokas. preciso agradecer, né? é tudo tão bonito que me custa acreditar que pode ser diferente, as vezes... mas ah! pra que eu vou acreditar no que eu não quero sentir?


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