janelas sem portas pro vento entrar sem cerimônia. nesta casa quando sou fictícia ou alegórica me ponho na observação desses dias. namoradeira das cores do céu, vejo tudo, o olhar sente.
da água não sinto distância, a baía de guanabara é muito útil nos dias mais quentes e olha só...
o verão chegou mulher...
hoje o sol fica muito pertinho da gente. do trópico de capricórnio que chega com o mesmo no céu astral.
esses dias identifiquei órion e as três marias. é o atalho pra conhecer a constelação do homem velho, aquela que anuncia o verão na segunda quinzena de dezembro.
dezembro tá é diluindo.
conforme sinto dessa janela, namoro o tempo de virada, atravessamento... desejo as próximas cores desses dias.
te confesso que adoro namorar o tempo e olha que nem estou tão senhora ainda...
essa foto é de março.
era final do último verão...
equinócio nosso de cada dia nos dai hoje... também amo o outono... foi quando vim. quando vinhemos né... era outono.
mas também amo o verão e agora penso em refrescar.
planejo desaguar feito dezembro... ainda fictícia, sereia alga do atlântico que há muito não come carne...
retomar o pastos, retornar o mar.
o gosto salgado me deixa empática ao canibal ritual.
não mastigaria. talvez eu cheirasse, lambesse e depois queimasse...
ainda prefiro outros costumes dos ancestrais...
observar o céu entre eles... melhor ainda quando as janelas não tem portas.
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